top of page
canoa.jpg
Apresentamos os ANAIS do 5º Encontro Paraense de Etnomatemática - 5ºEPEM, um evento que congrega pesquisadores, professores e estudantes que desenvolvem estudos na busca de  afinidades entre as matemáticas, as vivências e identidades de grupos culturalmente diferenciados.

Nessa quinta edição do EPEM e a terceira realizada pelo Grupo de Estudos das Práticas Etnomatemáticas da Amazônia – GETNOMA, tivemos como tema: As Práticas Educativas em Tempos de Distanciamento Social. As experiências estão presentes nas falas em palestras, mesas de discussões e apresentações de trabalhos.

Agradecemos a todos que colaboraram com o 5º EPEM e desejamos bons estudos a partir das leituras desses anais.

capa - anais 5 EPEM - JULHO 2021.jpg

Programação do Evento

07 de julho
08 de julho
15h - Mesa de Abertura
16h - Palestra de Abertura
         Prof. Dr. Salomão Haje
9h - Apresentação de trabalhos
       (Comunicação Oral)
15h - Mesa:  Educação Escolar Indígena no contexto pandêmico: relatos e experiência de professores indígenas
Educação em tempos de pandemia: serviço essencial ou direito dos povos tradicionais e camponeses da Amazônia.
Coordenação: Profa. Dra Aline Lima (UEPA)
19h - Minicursos 
Profa. Elisa Wiui Akai da etnia Munduruku da aldeia Buritituba
Prof. Esp. George Borari etnia Borari do baixo Tápajos no planalto santareno aldeia de Alter do chão
Prof. Tiape Surui do povo Aikewara aldeia Sororo
19h - Minicursos
09 de julho
9h - Apresentação de trabalhos
(Comunicação Oral)
16h - Mesa : Práticas na Educação do Campo e Ribeirinha
Coordenação: Prof. Odirley Ferreira (SEDUC-PA)
Prof. Dr. Francisco de Assis Bandeira (UFRN - Caicó)
Prof. José do Socorro dos Santos da Costa (SEDUC - PA))
Prof. Dr. Marcos Formigosa (UFPA - Altamira - PA)
18h - Palestra de Encerramento
Prof. Dr. Erasmo Borges (UFPA)
Tema: "Cultura e Etnomatemática na formação de professores de matematica"
cabeçalho maio.jpg

Galeria de Imagens

cabeçalho maio.jpg

Palestras e Mesas de Discussões

Palestra de abertura

Palestra de encerramento

Mesa de discussões Educação Indígena

Mesas de discussões Educação do campo e ribeirinha

cabeçalho maio.jpg

Apresentações de Trabalhos

Slide1.JPG
cabeçalho maio.jpg

Comunicação Oral

Comunicações
dia 08 de julho

Comunicações
dia 09 de julho

cabeçalho maio.jpg

Apresentação de Pôster

Trabalho 1 - A GEOMETRIA NA ARTE DOS MOSAICOS
Edson V. De Sousa
Resumo da Proposta
Na oficina serão trabalhados ângulos, formas geométricas e medidas. Com isso os alunos poderão observar que a matemática está relacionada com diversas formas geométricas vistas no cotidiano. Em nosso desafio, estudaremos dois tipos de ladrilha mentos bem-comportados do plano. Os ladrilhamentos regulares, em que todos os ladrilhos são congruentes, ou seja, de um único tipo, e os ladrilha mentos quase regulares ou semirregulares, que podem conter 2 ou mais tipos de ladrilhos Partindo desses questionamentos, vamos percorrer uma sequência de etapas que vai nos orientar para o desenvolvimento de todas as atividades experimentais que serão propostas daqui para adiante. Por fim, serão mostradas técnicas utilizadas por MC Escher para a construção de mosaicos a partir dos mesmos polígonos regulares e a possibilidade de fazê-los a partir de mosaicos constituídos de polígonos regulares diferentes
BANNER EDSON.jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 2 - Uma experiência com o uso das práticas socioculturais  e o  ensino de geografia em uma escola pública do munícipio de Cametá\PA
José  Raimundo Lopes  
Prof. Dr.ª  Renata Laurinho da Silva (orientadora)
Resumo da Proposta

A abordagem de um trabalho integrado e dialógico entre prática sociocultural e ensino de geografia se faz urgente e necessária, uma vez que os problemas sociais vivem em constantes mutações, como exemplo, a pandemia do novo coronavírus Sars- cov- 2, que representa uma família das coronas vírus: Mers-coV, Sars-Cov, etc, descobertos pelos cientistas anos anteriores. “outras cepas do vírus podem causar quadros mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002; e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012” (FILHO, 2020, p.1). Com isso, a covid 19,  acabou por atingir os setores socioculturais como os da economia, da cultura, educação, ciência etc, fazendo com que houvesse uma nova maneira de se pensar e agir na sociedade, para assim, conter a pandemia.
BANNER 5º encontro  Jose Raimundo Lopes (1).jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 3 - A CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE RAZÃO E PROPORÇÃO POR MEIO DE ATIVIDADES EM SALVATERRA - MARAJÓ
Ana Nayara Campos Barbosa
Resumo da Proposta
Este ensaio faz uma reflexão referente as dificuldades da construção do conceito de proporcionalidade nos processos de ensino e aprendizagem de Matemática, a partir da seguinte questão: como ensinar razão e proporção para o desenvolvimento da ideia de proporcionalidade construída gradativamente ao longo das séries do ensino fundamental? A fim de buscar resposta para este questionamento, estabeleceu-se o objetivo de propor e avaliar os efeitos da aplicação de uma sequência didática para o ensino de razão e proporção na perspectiva do desenvolvimento da noção de proporcionalidade, suas potencialidades em relação à participação e desempenho dos estudantes quanto à aprendizagem deste conteúdo. A metodologia proposta foram os pressupostos da Engenharia Didática de Artigue. A pesquisa visar gerar um produto educacional destinado a professores do ensino fundamental séries finais, em almejamos apresentar como resultado uma diversidade de situações-problemas contextualizadas no cotidiano do marajoara salvaterrense e em outras componentes curriculares, bem como, na própria matemática, mencionando a utilização desse conteúdo no mundo do trabalho em diversas profissões.
BARBOSA_ANA_N_C_Trabalho_Poster.jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 4 - SABERES E FAZERES KA'APOR NA CONFECÇÃO DE ARTEFATOS CULTURAIS: UM OLHAR SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA.
Estelita Araújo Barros
Orientador : Prof.Dr. Osvaldo Barros
Resumo da Proposta

A pesquisa foi realizada a partir da experiência vivenciada com os educandos da etnia ka’apor, na comunidade do Ximborendá, localizado no município de Maranhãozinho-MA. Por meio do componentes curriculares da Etnomatemática, buscamos observar e aproximar os modos de saber fazer dos educandos Ka’apor, ao processo de ensino e aprendizagem da matemática, respeitando o tempo, espaço e convivência da comunidade. O desenvolvimento dessa pesquisa nos levou a refletir uma proposta de ensino e aprendizagem que valorize os artefatos culturais e o diálogo com o ensino da matemática, dando ênfase a confecção do Wasahã (paneiro), destacando os traços geométricos, princípios básicos da divisão e multiplicação, assim como o conceito básico da figura do hexágono. Destacando os saberes próprio da cultura do povo Ka’apor, ampliando os olhares sobre um novo conceito de ensinar Matemática.
estelita - TEMPLATES DE BANNER 5º envcontro paraens(3).jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 5 - TEMA: ENSINO DE MATEMÁTICA, GEOMETRIA, UTIZANDO OS SABERES RIBEIRINHOS NA CONSTRUCÃO DO CACURI, COM O AUXILIO DO PROGRAMA DO GEOGEBRA.
Geovane Farias Ferreira
Orientador : Prof.Dr. Osvaldo Barros
Resumo da Proposta   
O artigo sobre a Confecção Matemática do cacuri nos rios de Limoeiro do Ajuru, tem como objetivo compreender as relações da matemática escolar e a confecção do Cacuri, analisando os conteúdos matemáticos presentes nessa confecção, Este estudo justifica-se pela busca de compreensão dos conteúdos matemáticos e o imaginário no cotidiano dos alunos ribeirinhos, a partir da fabricação do Cacuri. Como metodologia de pesquisa de campo, fazer uma entrevistas com os moradores da localidade e o desenvolvimento da oficina com os alunos do ensino médio. Com os alunos ribeirinhas através do Cacuri, trabalhar conceitos matemáticos como retas paralelas, diâmetro, comprimento, retângulo e a planificação do cilindro-sólido geométrico.
CACURI.jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 6 - TEMA: ENSINO DE MATEMÁTICA, GEOMETRIA, UTIZANDO OS SABERES RIBEIRINHOS NA CONSTRUCÃO DO CACURI, COM O AUXILIO DO PROGRAMA DO GEOGEBRA.
Pascoal Beserra da Silva Araujo
Orientador : Prof.Dr. Osvaldo Barros
Resumo da Proposta   

O estudo sobre confecção da armadilha de tartaruga, denominada Mundurú, nos rios, ígarapes e igapós, na vila Ateua Grande, na região ribeirinha do município de Moju - PA, tem como objetivo compreender as relações da matemática escolar e a confecção do Mundurú, analizando o modo de confecção, quem são os artesãos e a prática da captura dos animais. O Mundurú, trabalha conceitos matemáticos como, circunferência, planificação do cone-sólido geométrico. Para confeccionar o Mundurú, observa-se alguns pontos: primeiro temos que contruir sua face (Parí), que são talas ou varas finas, medindo aproximadamente 1,5 a 2 m de comprimento. Essas talas podem ser de folha de abacabeira ou najaseiro e as varas que podem ser retiradas da própria mata, onde as mesmas serão amarradas com cipós ou talas de guarumã. Na feitura das armadilhas, recomenda-se principalmente o uso das varas, porque a tartaruga pode morder a talas e acabar quebrando e assim fugir de dentro do Mundurú. Em segundo, temos que medir a circunferência (rodas), que dependendo do tamanho podem ser até 4 rodas se for muito grande. Como o Mundurú tem o formato de um cone, as circunferências ou rodas, terão medidas diferentes: na primeira roda temos que colocar um segundo cone (língua do Mundurú), onde sua base terá o diâmetro da circunferência da entrada, esse cone que será formado com talas de guarumã, visto que as talas serão amarradas apenas uma de suas pontas, ou seja, no momento que a tartaruga passar na entrada a mesma abrira o seu topo. Devido a tartaruga forçar a entrada, passando o animal, o topo fechará novamente. Além disso, o Mundurú não deve ficar totalmente dentro da água porque certamente a tartaruga morrerá afogada, visto que a mesma precisa de ar, ou seja, a armadilha deve ficar inclinada com ajuda de um suporte de varas de madeira para facilitar a sua inclinação e a sua entrada deve ficar dentro da água e o seu topo para cima, para o animal poder subir e respirar. A sua isca pode ser vísceras de animais como galinhas, peixes e etc., onde são colocadas dentro de uma lata com vários furos, para que o animal possa sentir o cheiro da isca. As pessoas que confeccionam o mundurú, são aquelas que moram perto de igarapes, pequenos riachos, gapós e os ribeirinhos, pois seus alimentos são providdos uma grande parte da água.

Banner 5 EPEM - pascoal.jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 7 - TEMA: A ETNOMATEMÁTICA COMO APORTE PARA O ENSINO DE UNIDADES DE MEDIDAS DE MASSA EM UMA TURMA DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA PROFª. MARIA OLIVEIRA DE MENDONÇA EM ITAITUBA-PA
Caroline Angélica Schmidt
Resumo da Proposta   

Ser docente, é um ofício extremamente complexo, à medida que educação é algo que transcende os muros escolares e perpassa por gerações, não é algo palpável e muito menos objeto mercadológico. Nesta profissão, o perfil do educador necessita ser multifacetário, pois ao mesmo tempo que é inovador, precisa também estar ancorado em um resgate cultural, para que mesmo rumando para o futuro, não esqueçamos de onde viemos.

        Logo se faz imprescindível que o docente conheça e utilize quando necessário o acervo cultural que o discente apresenta ao adentrar em uma instituição de ensino, usando-o como contributo, visando assim uma melhor compreensão de que não existe educação, e sim educações, nem muito menos matemática, e sim matemáticas.

        Diante disso, no conteúdo abordado, Unidade de Massa, verificam-se muitas incertezas no que tange aos conceitos e utilização desse assunto.  E para isso, como ferramenta empregar-se-á Etnomatemática para contribuir com o aprendizado dos alunos e com isso, o professor poderá tornar as aulas cativantes, entusiasmantes, e proporcionará um aprendizado significativo, possibilitando ao  aluno compreensão que a matemática está em seu cotidiano.

BANNER CAROLINE ANGELICA SCHMIDT.jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
Trabalho 8 - A CARPINTARIA NAVAL COMO PRÁTICA CULTURAS NAS ILHAS DE ABAETETUBA
Rita de Cássia Lobato Gonçalves
Osvaldo dos Santos Barros
Resumo da Proposta   

A carpintaria naval é uma arte característica da região amazônica, é um símbolo cultural que vem sendo repassado de geração em geração desde os seus primeiros habitantes, os índios. Tal oficio é de grande importância para a economia e cultura da região, em especial, para os ribeirinhos, que através dessa arte buscam sua subsistência. Tendo em vista que a construção de embarcações é de grande relevância para as regiões ribeirinhas, este trabalho procura investigar a matemática que é utilizada de forma intuitiva pelos mestres carpinteiros nessa arte milenar, como; os conceitos de geometria, proporcionalidade, medidas, ângulos, simetria.

TEMPLATES DE BANNER 5º envcontro paraense de etnomatemática.jpg
Clicando sobre o banner você baixa o trabalho em PDF. 
cabeçalho maio.jpg

Curso de Etnomatemática

etnomatemática.jpg
Esse curso foi oferecido aos inscritos no evento e realizado no período de 28/06 a 02/07. 
Mesmo que não tenha participado do curso nesse período, você pode acessar a sala de estudos, basta clicar na imagem e inserir a senha. Caso não lembre, solicite a senha à coordenação do evento. 
Os certificados serão enviados para os e-mails cadastrados
bottom of page